Para
si, pensou que o amor dever-se-ia inspirar nos lenços dos namorados, tal como,
estes se inspiraram nele. Sarcástico. No amor. Assim, pensou, o amor permitir-se-ia
ter erros. Talvez, assim, já seja. Já é. Sem oferecer razão à semântica e fugindo
da obrigação de fazer sentido. Sem ofender. Defeito este, de pessoa atordoada,
que me acompanha. Trocadilhos de palavra a palavra. Ninguém percebe ou nenhum
se apercebe. Como quando o cigarro apaga.
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