No
bar, seguido da entrada de um qualquer conhecido hotel da região, presumo,
enquanto esperava, estava uma rapariga com perto de vinte e cinco anos, sentada
enviesadamente num sofá vermelho sangue rutilante, de tão vivo, parecendo
pelúcia. Com umas jeans apertadas,
uma blusa de grossa malha de cor forte, como que, fugindo à cor natural da lã.
Nos pés, uns ténis da mais falada marca do momento. Colado ao ouvido, um iPhone
mascarado com o padrão do felídeo da moda, o leopardo. Entretida, mexia e
voltava a mexer numa das madeixas soltas do cabelo alourado. Aos pés, pousada no
chão, uma mala de pele escura ostentando a distinção e o alto valor da mesma.
Nas costas do vigoroso sofá, um imponente e destacado quadro de arte moderna.
Tinha, também, um relógio dourado no pulso esquerdo. Não consegui deixar de
reparar. Era magra, as linhas do rosto davam-lhe um ar jovem e descontraído.
Era bonita. Depois, como que ignorando tudo e todos à sua volta, desligou a
chamada e levantou-se. Pegou na reputada mala e seguiu caminho. Agora, direita.
Foi para a rua, junto à entrada. Tirou um cigarro e acendeu-o. Fumou-o
divertida. Ria-se sozinha. Chegou alguém. Um homem bem mais velho. Apagou-se
tudo, o cigarro também.
e lá foram..... ;)
ResponderEliminara felicidade não se esconde pois não?
beijinhos Real
E lá foram! :)
EliminarQuero acreditar que nada se esconde. Ainda mais, a felicidade.
Um bem tão escasso, não é merecedor de uma vida castrada e escondida.
O seu a seu dono. Haja consentimento.
Beijinhos, Lena.
Até já!