12.2.14

Em diferido. #4

Ter Amália Rodrigues como mote, afinal, não é redutor. Não é pouco, nem é uma tentativa, infrutífera, de trasladar um talento e uma obra impossíveis de reproduzir. Não é, necessariamente, infausto. Não é, quando surgem nomes e talentos que não desapontam. Quando, a voz e a humildade se fundem e dão lugar a algo diferente mas, igualmente, bonito. Na conclusão, onde tudo desagua, encontramos uma artista, de alma na voz e, com convicção, faz jus à epígrafe. Mostra-nos que o título é uma parte, não é o todo. Tantas vezes, não mostra o verdadeiro conteúdo.

2 comentários:

  1. Um titulo ou um rótulo é apenas a parte visível à priori... resta-nos a nós....querer...e tentar assimilar o resto! Haja vontade e disponibilidade para tal!
    Amália será sempre Amália.... cada um sentirá à sua maneira os seus versos...a sua voz a sua melodia... não a oiço em qualquer ocasião.. assim como qualquer outro tipo de musica. Sou movida pela disposição, a musica acompanha-me SEMPRE...mas varia consoante o "humor" ;)
    Beijinhosss e até já

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    1. Sou de palavra fácil, se não me engano ;) Mas, neste momento, disseste tudo. O título apresenta-se. Se entendermos que merece, partimos à descoberta do conteúdo.
      Amália é a maior, contudo, pode ser uma excelente fonte de inspiração. Que será, não tenho dúvida. Os grandes perpetuam-se.
      A música anda, muitas vezes, lado a lado, com a disposição. Boa ou má :)
      Beijinhos.
      Até já!

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