Partida,
largada, fugida. É infantil quanto baste. Mesmo que acabe de ouvir da boca de
uma criança. Enquanto, absorvido pela idade da brincadeira, faz do amplo
corredor do jardim, uma pista olímpica digna do atleta mais afamado. Da sua
boca faz sentido. Na cabeça adulta, é uma reportagem do infantil, do que fica
daquilo que já passou. Não é tentador de grandes questões e dissertações. De
bons ventos, fazem-se excelentes casamentos. Simbólico quanto baste. Mesmo que acabe
de sair da boca de uma noiva que não quer casar. Faz sentido da boca de uma
moça casadoira. Regada de ilusões várias. Na cabeça de um adulto coerente, é
uma reportagem de uma história de amor que termina sem aviso prévio, porque não
há, senão vendaval de incoerência. E nada disto faz sentido. Porque, em abono
da verdade, notas soltas são isto mesmo. Anotações de passagens verídicas,
tantas vezes sem a preocupação da grafia, da pontuação, nem da cronologia.
Tanto se dá, como se deu. Serve-nos de cadeados para a memória. Só abre quem
nós queremos. Dito e feito.
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