7.7.14

Tema desenvolvido em verso. Prosa, talvez.

Em letras garrafais, o nome da sala onde se pode ouvir música variada e guardada numa caixa que soa e ressoa pelo espaço, ainda dançar e tomar umas bebidas. Onde há fumo fictício e gente a falar de corpos colados. Pessoas bonitas fisicamente e despidas. Pessoas despojadas de roupa e de outros predicados relevantes. No cimo daquela porta larga, onde alguém encostado escolhe entradas, está um emaranhado de letras, que dá o nome à casa. Naquela rua de cidade antiga, que chama sempre um valente concurso de convivas. Chamam as letras a atenção dos reunidos. Na mesma rua, no lado oposto, o mesmo traço arquitectónico tem varandas curtas, tem janelas de sacada escancaradas. Tem movimento. Pé dentro, pé fora. Tem tectos desenhados. Receberam-nos à entrada, começaram os risos e a conversa antes de subir a escada. Divirtam-se e desfrutem, foi o mote.

Sem comentários:

Enviar um comentário