A
criatividade é infinita. Mesmo quando há inspiração de factos alheios. Os
cartazes gigantes são relatos. Resumos de ideias. Fazem girar os pensamentos que
surgem sem avisar. As ricas, um eterno da moda. Da arquitectura. Da decoração.
De roupa e adereços. De prédios que fogem ao branco sozinho. De almofadas e
sofás. As riscas, uma moda de ambos. Dela e dele. No cinema, onde os encontrei,
se quisermos imaginar, os lugares corridos são riscas. Numa delas, sentados,
lado a lado. Ambos de riscas. Ela de franja descomprometida, meia despercebida.
Ele de New Balance nos pés. Não sei
se há pragmatismo na moda, mas é ampla. Não estreita caminhos. Pelo menos, no
costume de vestir que se vê nas ruas. É igual aos sentidos. Se tens espaço,
arriscas. Quando chegas antes disso, preferes as marcas de todo o tempo ou a
singela e confortável necessidade de vestir o de sempre. Coisa inspirada ou de jeito
espevitado, tampouco importa. Possui uma ideia qualquer. Mesmo que às riscas.
Um clássico.
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