A
ditadura dos mitos que roubam margem à realidade e das verdades em gomos
impõe-se. É a actualidade a pedir atenção. Importa prestar-lhe ouvidos. Ser-se,
por instantes, todo ouvidos. É o ADN da insolvência que não suporta, de todo, a
procura de informação. Dissolve-se, certamente, na máxima provocação de ter
chegado ao patamar que brilha e condiz com a perfeição. Arrisca-se chegar ao
absurdo de arremessar, em praça pública, o desleixo que é fugir da corrente.
Desse trilho tão estreito e longe de concretas e absolutas verdades. Os
fundamentalismos deram as mãos à sobranceria que menospreza. De sobremaneira,
falta-nos, à sociedade do minuto e à mesma sociedade do número um, pisar a
realidade e nela permanecer. A individualidade esgotou-se algures. Alhear-se é
mais fácil do que discutir e entender. Fazer evoluir, acontecer. Por ora,
comem-se os mitos e arredam-se os gomos. Não é, se ficarmos pela generalidade,
permitido experimentar novas condições. Ou velhas questões.
A ignorancia é uma benção já dizia o outro...e há muita gente que prefere manter o mito do que pisar na realidade que é tão certa que pode falhar
ResponderEliminarNada,
ResponderEliminarNão me lembrei dessa expressão, mas em boa hora ma recordaste. Pois acredito nela. É, por demais, um favor especial.
Porventura, se esmiuçarmos com algum tempo, aperceber-nos-emos que o medo de falhar é superior à sabedoria de enfrentar. Longas e infames discussões ;)