Diante
de um episódio terrível, por faltar definição maior. A causa das coisas é nome
de livro, mas nunca havemos de encaixá-la, à expressão, em tanto do que gira mudo
fora. Tampouco, entende-la. Ainda que, nos fiquemos presos ao tempo a passar, a
árvore a mudar, folha a folha, flor a flor. Ao fruto que vem na estação do
calor. O mar que volta quando entende. À intempérie mesquinha de não conseguir
desassossegar na viagem do quotidiano. Tudo, por certo, perde combustível,
quando soa a fatalidade. Maltratando o concreto do destino de um estado livre. Comem-nos
as palavras. Tão frio, quanto isso. Roubam-nos o essencial. Violam-nos a
democracia. Matam-nos a liberdade. A distância não existe. Quando tomam uma
parte de assalto, consomem o todo. A liberdade, a democracia, o jornalismo e,
mais concretamente, o Homem, vivem o negrume de um rescaldo sem justificação.
De um mundo que tem partes que são tão sem preceito. Medonha, a justiça que se
suporta numa política que anda enviesada. Como se fosse justificação segura.
Falta luz. Diante de um letal acontecimento. Perdeu-se mais tempo e mais mundo.
Num inqualificável momento.
Todos os ultimos eventos têm sido muito pesados. A definição de religião, politica...até socialmente aceitável estão a ser batalhadas e ninguém vai ganhar com tiros.
ResponderEliminarNada,
ResponderEliminarMultiplicaram-se os acontecimentos em tão pouco tempo. Tamanha desgraça num soluço. Vêm, como sempre, deturpando as definições e as convicções. Perde-se o entendimento. Em tempo algum, a destruição e o desgoverno foram solução.