O
mundo pulsa com frequência. Por estes dias, é um mundo noutro compasso. Numa
ambiguidade impessoal. Arqueja ao mesmo tempo que ganha firmeza na musculatura.
Toma a forma de logração inócua. Avoca, inevitavelmente, a eterna dúvida, como
qualquer contradição exposta. É transversal, agora tudo chega a todo o lado. Um
ponto corta tudo, sem dó nem alma, até ao ponto final. É uma linha imaginária,
por certo, oblíqua. Uma veia melindrada pela invasão inesperada. É uma
tentativa de normalizar, ao invés, de padronizar. Surge como uma democracia
funcional. Convida o povo a acreditar que exerce a soberania. Mas é uma questão
que ganha recheio noutras áreas, tão relevantes quanto uma questão que lateja
por resposta, um governo que tem toques de aristocracia. Arraçado de pináculo
da linguagem impopular. No entremeio, ficam-nos as questões bem mundanas.
Putativamente menos transversais. Como os quadris naturais da mulher que vive
fora da cidade serem bem mais tortuosos do que a transversalidade nacional.
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