Tema
desenvolvido em verso. Prosa talvez - Em letras garrafais, o nome da sala onde
se pode ouvir música variada e guardada numa caixa que soa e ressoa pelo
espaço, ainda dançar e tomar umas bebidas. Onde há fumo fictício e gente a
falar de corpos colados. Pessoas bonitas fisicamente e despidas. Pessoas
despojadas de roupa e de outros predicados relevantes. No cimo daquela porta
larga, onde alguém encostado escolhe entradas, está um emaranhado de letras,
que dá o nome à casa. Naquela rua de cidade antiga, que chama sempre um valente
concurso de convivas. Chamam as letras a atenção dos reunidos. Na mesma rua, no
lado oposto, o mesmo traço arquitectónico tem varandas curtas, tem janelas de
sacada escancaradas. Tem movimento. Pé dentro, pé fora. Tem tectos desenhados.
Receberam-nos à entrada, começaram os risos e a conversa antes de subir a
escada. Divirtam-se e desfrutem, foi o mote.
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