Diariamente,
ignoramos as palavras. Debitamo-las sem justificados pensamentos. Roubamos-lhes
valor. Não digas adeus, sob pena de pareceres definitivo. Fica-te por um até
depois ou por um básico, mas atraente e desconcertante, até já. Na ocasião em
que o melhor que se partilhou, se finda, é importante semear um regresso. Da
pessoa que nos é grata. Tal a sua dimensão e importância. Posto isto, o
aeroporto é um terreno maninho, disfarçado de um ingénuo e multiplicado jardim
exótico. Será o segundo, por razão do regresso. Nas partidas, ver o outro corpo
afastar-se, não é conforto. Torna-se efectiva, a ausência marcada. É um cruel
até já. Porque, ao sabermos isso, esperamos um retorno. O retorno. Sempre já.
Mesmo que seja até lá. Seja o nosso já. Habituei-me à expressão, por via dela.
Por ela. Até já, então.
O aeroporto é apenas um caminho, de ida e volta! logo há sempre um regresso implícito... e ao que me parece a vossa partilha é além da presença fisica e diária.
ResponderEliminarNão é fácil...sabemos-lo bem....mas não é finito....
Beijinhos e Até já :)
O aeroporto ou outro ponto de partidas e chegadas acaba por ser simbólico da ausência de quem gostamos. Porque é nele que os vemos partir, porque é nele que esperamos, ansiosos, a chegada.
EliminarDeve ser o espírito sugestionado de ver, por vezes, as partidas e chegadas de quem não conheço. Onde sobressaem as lágrimas e beijos. Onde chamam a atenção os braços abertos e os cumprimentos.
Beijinhos.
Até já! :)
Verdade!! eu já estive do lado de quem parte e regressa... e é tal como dizes...
EliminarMas o regresso traz na bagagem....o excesso pelo défice de tempo...
Haja vontade e sentimento forte que suporte! e parece-me bem que isso não falta!
Beijinhos Real
Precisamente :)
EliminarSão males que vêm por bem.
Não há o que não tenha resolução, assim queiramos.
Beijinhos