Enforcam-se
orientações, abafam-se relações. Banem-se opções. Aniquilam-se direitos e
razões. Torram-se ideias feitas, queimam-se os arranjos cruzados. Perde-se o
norte, falta-nos o ar. Despem-se pessoas. Violam-se intimidades. Apontam-se
canhões. Não há direito. Não há. Aprende uma coisa. Consola-nos o conteúdo da ‘Portuguesa’.
Do resto, não rezará a história. Porque castram. Porque estupidificam. Porque,
ardilosos, referendam. Passa a bola. Passa a outro. E não ao mesmo.
E não àquele que deveria referir verdadeiramente. Concordo em absoluto, porque o amor não deve ser esta triste ordem dos factos.
ResponderEliminarPrecisamente, Raquel. O amor não é palpável quando as preocupações são vazias e castradoras. Quando não respeitamos. Quem tem o direito de privar o outro da sua essência? É de direitos humanos que falamos. Não há o que discutir ou perguntar. São tristes factos. Tristes.
EliminarComo se as crianças fossem mais felizes "perdidas" nos lares, do que inseridas numa família..... como se as famílias ditas "normais" queira significar o que isto lhes sirva, fossem melhores famílias do que as que existem 2 mães ou 2 pais...
ResponderEliminaré uma pena...é uma pena...
É um absurdo. É um atentado à individualidade. É revoltar o lar de uma família. É importunar, só porque lhes faltam argumentos. Porque, sabemos, não há o que argumentar. São factos. Ninguém pode decidir pelo outro. São preconceitos que não encerram nada. É nauseante, apenas.
EliminarAssino por baixo, parabéns pelo texto.
ResponderEliminarAgradeço, A.
EliminarA visita e o comentário.
Agrada-me o facto de saber gente equilibrada por aqui :)