17.1.14

Referenda o caos em que se tornou a ordem do dia.

Enforcam-se orientações, abafam-se relações. Banem-se opções. Aniquilam-se direitos e razões. Torram-se ideias feitas, queimam-se os arranjos cruzados. Perde-se o norte, falta-nos o ar. Despem-se pessoas. Violam-se intimidades. Apontam-se canhões. Não há direito. Não há. Aprende uma coisa. Consola-nos o conteúdo da ‘Portuguesa’. Do resto, não rezará a história. Porque castram. Porque estupidificam. Porque, ardilosos, referendam. Passa a bola. Passa a outro. E não ao mesmo.

6 comentários:

  1. E não àquele que deveria referir verdadeiramente. Concordo em absoluto, porque o amor não deve ser esta triste ordem dos factos.

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    1. Precisamente, Raquel. O amor não é palpável quando as preocupações são vazias e castradoras. Quando não respeitamos. Quem tem o direito de privar o outro da sua essência? É de direitos humanos que falamos. Não há o que discutir ou perguntar. São tristes factos. Tristes.

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  2. Como se as crianças fossem mais felizes "perdidas" nos lares, do que inseridas numa família..... como se as famílias ditas "normais" queira significar o que isto lhes sirva, fossem melhores famílias do que as que existem 2 mães ou 2 pais...
    é uma pena...é uma pena...

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    1. É um absurdo. É um atentado à individualidade. É revoltar o lar de uma família. É importunar, só porque lhes faltam argumentos. Porque, sabemos, não há o que argumentar. São factos. Ninguém pode decidir pelo outro. São preconceitos que não encerram nada. É nauseante, apenas.

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  3. Assino por baixo, parabéns pelo texto.

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    1. Agradeço, A.
      A visita e o comentário.
      Agrada-me o facto de saber gente equilibrada por aqui :)

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