21.2.14

Interjeição.

Una persona grata, cujo flirt humilha a comédia enraizada pela prima-dona que dirige e encabeça um espectáculo relacional. É desenhada por si só. Desenha-se para se recomendar. Veste a figura, enquanto despe a pele. Canta solenemente. É uma personagem sem autor maior. Talvez, Tim Burton a esculpisse, depois de lhe escolher a figura. Faz-me todo o sentido. O perfume que escolheu e exala sem esforço, é forte quanto baste, pois serve-lhe o reforço da soberba aparência. Só é escura no princípio. Nos primórdios. Guarda hilariantes experiências. Sombras também. É verdade. Conheci-a hoje. Conversamos num sofá bordô, imitando os de hotel. Marcou-me por tudo isto. Há mais. Para quê apressar o sossego?

2 comentários:

  1. Uau! Fiquei com vontade de conhecer essa personagem :)

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    1. Obrigado, Raquel!
      Quem sabe, um dia, me ceda autorização e apresente um pouco mais. Gosto, acima de tudo, de pessoas que não são óbvias. E que guardam coisas. E que se assumem tal e qual como são. Mas, ofereci-lhe o que para mim é um elogio, Tim Burton gostaria de contar com ela, por todas as razões :)

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