18.2.14

Obra por executar.

Antes de colocar o meu perfume preferido, depois de ajeitar o casaco e de apertar os atacadores do calçado de pele de tons castanhos. Enquanto aperto o meu relógio, um Casio banal, intemporal, lembro-me da tatuagem de um amigo. Porventura, a única que, até ver, me fez balançar. Porque, tantas vezes, a minha opinião é a mesma. Gosto de tatuagens, muito. Mas não as gosto em mim. Porque não gosto do sempiterno. Do para sempre. Em nada. E é do mais pessoal e privado possível. Outras tatuagens agoniam-me. Metem-me medo, de tão graves. Rafeiras e sem feição. Opiniões. Quem sabe, desde que não me esqueça de quem sou.

2 comentários:

  1. Concordo.... mas......
    sei que mais dia menos dia vou fazer uma...no pulso
    sei-o...quero fazer.. só ainda não sei o quê...
    por isso mesmo...por ser para sempre e por não querer ser nem básica ou demasiado excentrica....quero algo simples mas com um significado mt proprio ( que aposto que tu até advinhas qual) ;)
    Falta-me no entanto a inspiração para saber...o quê ao certo!
    Beijinhos e até já

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    1. Pois, embora, tudo o que tenha escrito acima seja a minha opinião mais sincera, não descarto a hipótese de vir a fazer uma tatuagem. Muito sinceramente, não fi-lo ainda porque não encontrei o desenho ou o significado maior. Quem sabe um dia.
      Acho que adivinho, sim :)
      Pode, efectivamente, tratar-se de uma inspiração falhada ;)
      Beijinhos.
      Até já!

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