Entre
beijos de reencontros e apresentações, apertar de mãos convictos, risos largos,
penteados tratados, tecidos elegantes ou arrojados no corpo, blazers, casacos cintados, óculos
graduados que fazem moda, fios pendidos, lenços na lapela, saias e calças
diferentes, anéis que diferem das pulseiras, os brincos que nunca falham, a
mala ou a carteira, o cinto e os sapatos brilhantes ou de bom desenho, os
saltos esbeltos, as poses pensadas ou as desconjuntadas e divertidas posições, a
barba aparada ou a maquilhagem de capa de revista. Juntaram-se, nessa data,
todas as características de festa e de partilha. Não foi pelo desfile de
acessórios. Foi, antes e sempre, pela insistência de nos rirmos sem pôr fim à
vontade. Guardamos nos negativos para mais tarde lembrar. Prefiro, por ora,
ouvir os detalhes do que recheia, mas não revela. A minha avó, já dizia no
atrasado de outros tempos, não importa a ocasião se não for com a intenção de vivê-la
com o coração. Vou, parte a parte, entendendo os ensinamentos de quem sabe.
Engraçado..... como com o tempo tantas coisas começam a fazer sentido :)
ResponderEliminarEsses ensinamentos tantas vezes nos passaram ao lado, na juventude...e são tão reais hoje em dia :)
Beijinhossss
Saudades de poder guardar os negativos para mais tarde recordar. Mas as memórias ninguem nos tira...que seja sempre bem vivida a vida
ResponderEliminarNos Entas,
ResponderEliminarPrecisamente. Julgo que, sem espartilhar ou generalizar, é algo que faz parte da aprendizagem. Recusamos, tantas vezes, as palavras que nos dizem pelo nosso crescimento. Momentos mais tarde, noutra fase, recuamos e recordamos. Tudo, então, faz mais sentido :)
Beijinhos
Nada,
ResponderEliminarOs negativos, embora, mais ausentes, ainda são uma lembrança e uma oportunidade de viver as coisas de outra forma. Na fotografia como noutras áreas, embora, tudo se vire para as máquinas, tem sempre encantos que nunca se esgotam.
Depois, as memórias são daqueles presentes que ninguém nos rouba, se formos fiéis a elas :)