4.8.14

De soslaio num Algarve de agitação sem fim.

Praia, sol de quando em vez, esplanadas carregadas de gente, conversas e bebidas frescas, uma típica aragem de fim de tarde num dia de céu mais buliçoso. Pelo Algarve de pessoas sem fim. No Algarve que vive o ano inteiro, mas exprime excelso movimento por esta altura. Verão quente, como dantes. Verão desregrado, como agora. Chegados ao portão grande, aguardamos que a câmara de vigilância nos anunciasse. Aguardamos no carro. Havia sossego, do que nos era possível entender. Contudo, esperar-nos-ia uma festa. Por fim, abriu-se o portão. Entramos. Fomos recebidos e convidaram-nos a entrar. Bem-vindos, desfrutem. Disse-nos o dono da casa enquanto nos encaminhava para o jardim, um patamar acima da piscina. As colunas estrategicamente colocadas pelo espaço, salpicavam o ambiente. O resto, quando for propositado, saber-se-á. De qualquer modo, não deixou de ser um agradável amuse bouche para o aniversário que se seguiria. Algarve, mar de qualquer destino.

2 comentários:

  1. O Algarve de antes era o que me eu mais gostava, o que dava palco às férias grandes, em que o sal demorava a sair do corpo e os sorrisos eram mais pausados. Tive uns anos sem Algarve e sem essas férias, mas percebi o quanto me faziam falta. E daqui a uns dias volto novamente :)

    ResponderEliminar
  2. O Algarve, para quem o vive e sente uma vida sem fim, não tem explicação. Contudo e, infelizmente, os últimos anos, associados a ideias peregrinas e outros desaires, tornou-se noutra coisa. Algumas zonas, havemos de não generalizar.
    O meu Algarve é especial. E, não duvido, à distância sentimos-lhe saudades. Volta! Recebe sempre, embora, alguns não entendam, de braços escancarados! Um beijo e desfruta tanto :)

    ResponderEliminar