Praia,
sol de quando em vez, esplanadas carregadas de gente, conversas e bebidas
frescas, uma típica aragem de fim de tarde num dia de céu mais buliçoso. Pelo
Algarve de pessoas sem fim. No Algarve que vive o ano inteiro, mas exprime
excelso movimento por esta altura. Verão quente, como dantes. Verão desregrado,
como agora. Chegados ao portão grande, aguardamos que a câmara de vigilância
nos anunciasse. Aguardamos no carro. Havia sossego, do que nos era possível
entender. Contudo, esperar-nos-ia uma festa. Por fim, abriu-se o portão.
Entramos. Fomos recebidos e convidaram-nos a entrar. Bem-vindos, desfrutem. Disse-nos
o dono da casa enquanto nos encaminhava para o jardim, um patamar acima da
piscina. As colunas estrategicamente colocadas pelo espaço, salpicavam o
ambiente. O resto, quando for propositado, saber-se-á. De qualquer modo, não
deixou de ser um agradável amuse bouche
para o aniversário que se seguiria. Algarve, mar de qualquer destino.
O Algarve de antes era o que me eu mais gostava, o que dava palco às férias grandes, em que o sal demorava a sair do corpo e os sorrisos eram mais pausados. Tive uns anos sem Algarve e sem essas férias, mas percebi o quanto me faziam falta. E daqui a uns dias volto novamente :)
ResponderEliminarO Algarve, para quem o vive e sente uma vida sem fim, não tem explicação. Contudo e, infelizmente, os últimos anos, associados a ideias peregrinas e outros desaires, tornou-se noutra coisa. Algumas zonas, havemos de não generalizar.
ResponderEliminarO meu Algarve é especial. E, não duvido, à distância sentimos-lhe saudades. Volta! Recebe sempre, embora, alguns não entendam, de braços escancarados! Um beijo e desfruta tanto :)