Veranear
algures. Percorrer o encanto nacional, conhecer e fotografar o ambiente de um
exterior tão desejado como a saudável condução de um país. Também o nosso, de
preferência. Guardem-se os costumes, poupem-se as palavras, apavorem-se as pessoas,
ridicularizem-se as acções. De umas e das outras. Toca desafinado o movimento
bolsista de um antro. Um cenário que soa desacorde com uma sucessão de opções
que persistem numa alinhavada separação de classes. Opiniões de outrora,
recentes como o verão delicado, suportavam a solução interna, poupando o
desgaste, mal-grado a dificuldade de encontrar concordância e veracidade na
combinação das ideias expelidas em discurso de horário nobre. É um mistifório
pegado, ausente de senso. Experimentam-se, neste canto de privilégios sem fim,
um pedaço do tanto que é um rolo sem fim de expectativas e necessidades
imediatas de fazer acontecer. Fazem-se ensaios. Depois perguntas. Escutam-se os
mesmos. Discursos e aqueles que os lêem. Enquanto nos assaltam os primitivos
acontecimentos, penso como é sereno olhá-la a passar a mão no cabelo. Há sempre
melhor.
Fujo do discurso de horario nobre como o diabo da cruz. Ando a tentar apanhar os raios de sol de verão e ignorar tudo o resto. Boa sorte a manter a serenidade
ResponderEliminarNada,
ResponderEliminarFá-lo para teu bem, pela tua sanidade mental. E outras. Tanto quanto possível, faço por evitar, também. Depois, entre um dia de praia, uma conversa entre amigos ou o desaire de um sem número de situações nacionais, sucumbo. Só não te agradeço, porque a sorte não se quer assim :)