Ao
redor, pessoas com vibrações felizes, mergulhos e salpicos na água, areia e
terra, árvores. Os ambientes adversos - se quisermos com esta definição
ressalvar o hábito normativo de um qualquer lugar onde uma instalação
denominada arte se expõe. Seja peça, seja pessoa. – são um trocadilho certeiro
no ensejo de liberdade. Uma respiração. Depois outra. Desordenadas.
Desencontradas no acerto. Uma atiçava. A outra era a resposta imediata. Assim,
com tão mais sentido. Um ventre despido e dançador, porventura, amador. Por
tudo, denunciando uma irracional concupiscência. De parte a parte. Findo o
espectáculo, aplaudiu. De seguida, fecham-se as portas da intimidade. Não
importa, senão a consciência e a vontade. Não sabemos os nomes, nem o sexo,
sequer, a orientação. Fica-nos a demonstração e o sentimento embrulhados numa
acção. Naquela acção.
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