Um
banco de jardim, numa noite destemida, pode ser a equação de um grupo.
Juntam-se pessoas, num jardim da cidade, com o propósito de esperar e trocar
prosa. Noite longa não tem preceito. Tem a alegria e a sinceridade no peito. Saiu-lhe
a sorte grande. Como que dando elasticidade à sorte. Ao lado, sugerem que a
sorte não se mede. Acontece. Ou surge, ou nunca vem. Ou constróis, ou alguém
foge com ela. Ou trabalhas como se o mundo respirasse no compasso em que te
desenvencilhas na corrida pela sorte, ou perde-la para sempre. Para um sempre
que tem elástico como a sorte. Ao lado, um indivíduo desmente. O sempre não tem
tamanho. Tem distância. Saiu-lhe a sorte grande de saber esperar. Sempre e pelo
sempre eterno.
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