Hoje
já tive oportunidade de partilhar este jogo, porque é verdade. Gosto de brincar
com as palavras. Gosto do português de mil maneiras. Opto, quando o espírito
não tem tiques de abantesma, por usar dos significados, da surpresa de nunca me
repetir. Embora, saiba tão bem, me aconteça amiúde. Num acaso que é tão acaso
como cruzar com alguém a quem conhecemos as rotinas. No caso, voltei a tomar
encontro com uma das mais ouvidas músicas, num tempo em que a idade escolhia
conforme a resposta de cada batida. A música responde. Porventura, nasce daí a
tendência de procurar, com maior ou menor frequência, um determinado estilo. Soa-me
bem o italiano. Já escrevi e já o disse. Embora, à excepção deste tema e de
outro, nunca me lembro de ouvir cantar nessa língua. Estava a ouvir música
italiana. Uma indefinição de estilo. Falam de um pop com destemidas influências. Inclusivamente, este
cantor/compositor não deixa de salpicar este pop italiano com um notório hip-hop.
Nisto, toca o telemóvel e resta-me um padronizado toque. Reduzimos as
diferenças ao ponto de, numa sala com algumas pessoas, em tocando, todos
procurarem o telemóvel.
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