É
uma viagem que não tem tempo, nem fim. É um risco quando nada se sabe. Subir
uns dedos, baixar uns centímetros. Manter a elegância do número certo de
botões. Jogar com as corres dos carros de linhas. Preferir a elegância de não
misturar, senão preto e branco. Há uns tempos, uma conhecida dizia-me que a
base é feita de preto e branco. Daí, partes à aventura do que te enriquece o
todo. Acessórios, tons. Adornos que passam rápido mas, enquanto existem,
envolvem a vasta exposição. E volto, inevitavelmente, aos ténis. Uma paixão sem
fim. Prefiro assim. Ao invés de aventuras sem medida. Falar do que não aprendemos,
mas que resumimos à sensação do que nos passa cada peça. Também esta volta é um
risco. E tornam as vozes – os ténis não devem,
tampouco podem ser, o calçado de um homem – Repete-se a mesma travessia sem
fim. Depois esqueces as inspirações e vives como e com o que te apetece. Mesmo
que os sapatos, por vezes, ganhem aos ténis.
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