Brincam,
vaidosos. Vil comando que não conduz a sabedoria de gerir um número de plurais
pessoas. É um jogo pernicioso. Tão torpe que não há justificação que combata um
discurso ardiloso. No mesmo toque, negligente o suficiente para moldar e ferir
vidas que não têm voto, senão na hora das massas se sentirem na obrigação de
lhes fugir, o mais rápido que lhes saia do pêlo. Disso, ensaio e experiência,
sobra-lhes. Um país que deixou de ser um convicto e sensato gestor, para tomar
as rédeas de um irrisório perfil. Por estes dias, velhacos, voltam a dar e a
tirar. A moda de que quem faz por bem, semeia o bem, é de sobremaneira ultrapassada
nestas mesmas vozes. Velhacos. Não sou professor, mas conheço a dança de quem segue
um sonho. Hoje decide-se. Amanhã regride-se. Entre o ontem e o hoje, mudam-se
vidas, moradas, relações. Mantêm-se, porventura, as convicções. É a sorte deste
trapaceiro modelo, que vive e sobrevive à conta de um povo melindrado e, ainda
assim, convicto das suas ambições e obrigações. Não fosse a realidade dos factos
anteriores, restar-nos-ia o conforto de um ditado, quem dá e tira vai para o
inferno.
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