Mesmo
que se repitam desejos, a ficção e a criatividade esdrúxula, em tempo algum,
vão superar a realidade. Deixemo-nos de elaborações mirabolantes. Apostemos na
alegria sentida e nas acções repetidas e relevantemente inocentes. Num país de
realidades altamente opostas, por uma vez num ano, se viva a igualdade da
partilha, Que se ambicione o que não obtém valor em notas altas. Que se procure
o extraordinariamente acessível. Nem por um minuto se espere desistir, mesmo
que estejamos numa fila interminável de uma loja de centro comercial. Uma vez
no ano, que alguém seja digno de uma espera demorada. Para que, no final, de
presente na mão, com o presépio bonacheirão no chão, a estrela no alto, e mais
importante, o sentimento no lugar certo, lhe diga feliz natal.
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