23.12.15

Feliz Natal.

Mesmo que se repitam desejos, a ficção e a criatividade esdrúxula, em tempo algum, vão superar a realidade. Deixemo-nos de elaborações mirabolantes. Apostemos na alegria sentida e nas acções repetidas e relevantemente inocentes. Num país de realidades altamente opostas, por uma vez num ano, se viva a igualdade da partilha, Que se ambicione o que não obtém valor em notas altas. Que se procure o extraordinariamente acessível. Nem por um minuto se espere desistir, mesmo que estejamos numa fila interminável de uma loja de centro comercial. Uma vez no ano, que alguém seja digno de uma espera demorada. Para que, no final, de presente na mão, com o presépio bonacheirão no chão, a estrela no alto, e mais importante, o sentimento no lugar certo, lhe diga feliz natal.

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