15.12.14

Conto de fadas e heróis.

A noite e um candeeiro. A noite certeira e certa. A noite com tanto pela frente, um candeeiro antigo de luz pisca. Um passeio ali tão perto. Ninguém acredita. Duas pessoas, uma rua deserta. Não passa nada nem ninguém. Não se passa nada. Nem se ouve a cantiga que convém. Agasalho quente em noite fria. Ambição guardada em convicção moldada. Avista-se o brinquedo da noite. Um deserto de janelas vazias. Pedaços de prédios antigos. Juram-se certezas do momento de porta fechada. Acende a luz, janela sim, janela não. Não é ouro o que reluz. A razão não é vista nem achada. Ninguém acredita. Senão os protagonistas da noite desdita. São ruas vividas por heróis. Sonhes com a cabeça no travesseiro ou ambiciones conhecer a lua que brilha como fortes faróis.

2 comentários:

  1. Passeios por ruas em silencio em que a luz é o heroi...boas caminhadas já foram as minhas com esse cenário

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  2. Partilhamos experiências, então. Mesmo que noutras ruas e com outros heróis. E devemos voltar sempre que seja preciso não deixar de sonhar ;)

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