Há
quem vista uma blusa de lã grossa, calce umas botas grossas e não se esqueça de
umas peúgas quentes. Quem coloque, ainda, um cachecol forte, um casaco
protector e elegante e, se for homem de coragem, termina com um bonito chapéu
de qualidade. Do jeito dos que se viam nas lojas antigas no centro da cidade.
Ainda as temos, míseras lembranças. Uma aqui, outra ali. Chapéus, uma paixão
por viver. Depois, porque parece que a chuva só molha os tolos, há quem vista
uma blusa de riscas para enganar o tempo e a água que não dá descanso. Riscas
azuis e brancas. Ou pretas e brancas. Já não me lembro. Tácticas de um jogo ingrato.
Que pouco importam. Ou nada. Não me queixo das técnicas alheias. Mas volto
sempre ao princípio. Um chapéu de bonito corte e tecido forte.
Sem comentários:
Enviar um comentário