25.9.14

Manifestações de uma sociedade.

Hoje já tive oportunidade de partilhar este jogo, porque é verdade. Gosto de brincar com as palavras. Gosto do português de mil maneiras. Opto, quando o espírito não tem tiques de abantesma, por usar dos significados, da surpresa de nunca me repetir. Embora, saiba tão bem, me aconteça amiúde. Num acaso que é tão acaso como cruzar com alguém a quem conhecemos as rotinas. No caso, voltei a tomar encontro com uma das mais ouvidas músicas, num tempo em que a idade escolhia conforme a resposta de cada batida. A música responde. Porventura, nasce daí a tendência de procurar, com maior ou menor frequência, um determinado estilo. Soa-me bem o italiano. Já escrevi e já o disse. Embora, à excepção deste tema e de outro, nunca me lembro de ouvir cantar nessa língua. Estava a ouvir música italiana. Uma indefinição de estilo. Falam de um pop com destemidas influências. Inclusivamente, este cantor/compositor não deixa de salpicar este pop italiano com um notório hip-hop. Nisto, toca o telemóvel e resta-me um padronizado toque. Reduzimos as diferenças ao ponto de, numa sala com algumas pessoas, em tocando, todos procurarem o telemóvel.

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