29.10.14

Supõe-se real.

A ditadura dos mitos que roubam margem à realidade e das verdades em gomos impõe-se. É a actualidade a pedir atenção. Importa prestar-lhe ouvidos. Ser-se, por instantes, todo ouvidos. É o ADN da insolvência que não suporta, de todo, a procura de informação. Dissolve-se, certamente, na máxima provocação de ter chegado ao patamar que brilha e condiz com a perfeição. Arrisca-se chegar ao absurdo de arremessar, em praça pública, o desleixo que é fugir da corrente. Desse trilho tão estreito e longe de concretas e absolutas verdades. Os fundamentalismos deram as mãos à sobranceria que menospreza. De sobremaneira, falta-nos, à sociedade do minuto e à mesma sociedade do número um, pisar a realidade e nela permanecer. A individualidade esgotou-se algures. Alhear-se é mais fácil do que discutir e entender. Fazer evoluir, acontecer. Por ora, comem-se os mitos e arredam-se os gomos. Não é, se ficarmos pela generalidade, permitido experimentar novas condições. Ou velhas questões.

2 comentários:

  1. A ignorancia é uma benção já dizia o outro...e há muita gente que prefere manter o mito do que pisar na realidade que é tão certa que pode falhar

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  2. Nada,
    Não me lembrei dessa expressão, mas em boa hora ma recordaste. Pois acredito nela. É, por demais, um favor especial.
    Porventura, se esmiuçarmos com algum tempo, aperceber-nos-emos que o medo de falhar é superior à sabedoria de enfrentar. Longas e infames discussões ;)

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